sábado, 31 de março de 2012

Esqueci de lembrar

Postado por Camilla às 12:53 0 comentários
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É verdade, eu esqueci. Não foi a primeira vez que isso acontece, afinal, tenho uma fama de esquecida mesmo. Portanto, não me culpe. Eu apenas, esqueci. Esqueci de que talvez nunca sinta o mesmo aroma que sentia meses atrás. Esqueci de que o toque suave, não vou mais ver. Esqueci que aquela última chance que havia me restado se perdeu. Esqueci. Apenas esqueci dos beijos dados na chuva, nas cartas escritas ao vento, dos filmes secretos vistos. Esqueci do tempo. Esqueci que talvez tudo que eu tenho agora, é nada. Esqueci que a vida é curta, esqueci de vivê-la. Esqueci que riscos são necessários para a felicidade e portanto, esqueci de sorrir. Esqueci do sorriso. Esqueci que o dia e a noite não são eternos e então, esqueci de apreciar. Esqueci de te esquecer. Esqueci de devolver o velho casaco, de deletar a nossa música, esqueci que meu celular não mais fala seu nome. Esqueci de mim. Esqueci que tive perdas, e assim, continuei a procurar coisas que já não estavam ao meu alcance. Esqueci que perdi. Esqueci de que nem todos podem ver, e bem, acabei esquecendo de saber ver. Esqueci de dar valor. Esqueci para onde você foi, do novo número de telefone, da nova vizinhança. Esqueci de ser nostálgica. Esqueci de sentir saudades. Porque esqueci que não o tinha mais. 

terça-feira, 27 de março de 2012

Nova parceria - Cultivo Literário!

Postado por Camilla às 21:04 0 comentários

Oi galera! Hoje tenho uma novidade pra vocês: o nosso blog ganhou um novo parceiro. O blog CULTIVO LITERÁRIO, da Natany, vai ter um cantinho especial aqui. E claro que vocês vão adorar o blog dela porque tem  várias resenhas de livros (: .Não deixem de passar lá! Beijinhos.

sábado, 24 de março de 2012

1ª semana - Melancia - Marian Keyes

Postado por Camilla às 21:26 0 comentários


Autor: Marian Keyes
Editora: Bertrand Brasil
Classificação: 2/5

"Foi demais da conta para Claire o dia do nascimento da sua filha. Ao acordar no quarto do hospital depara com o marido olhando-a na cama. Deduzindo tratar-se de algum tipo de sinal de respeito, ela nem suspeita de que ele soltará a notícia da sua iminente separação: “Ouça, Claire, lamento muito, mas encontrei outra pessoa e vou ficar com ela. Desculpe quanto ao bebê e todo o resto, deixar você desse jeito...” Em seguida, dá meia-volta e deixa rapidamente o quarto. De fato, ele sai quase correndo. Com 29 anos, uma filha recém-nascida nos braços e um marido que acabou de confessar um caso de mais de seis meses com a vizinha também casada, Claire se resume a um coração partido, um corpo inteiramente redondo, aparentando uma melancia, e os efeitos colaterais da gravidez, como, digamos, um canal de nascimento dez vezes maior que seu tamanho normal! Não tendo nada melhor em vista, Claire volta a morar com sua excêntrica família: duas irmãs, uma delas obcecada pelo oculto, e a outra, uma demolidora de corações; uma mãe viciada em telenovelas e com fobia de cozinha; e um pai à beira de um ataque de nervos. Depois de muitos dias em depressão, bebedeira e choro, Claire decide avaliar os prós e contras de um casamento de três anos. E começa a se sentir melhor. Aliás, bem melhor. É justamente nesse momento que James, seu ex-marido, reaparece, para convencê-la a assumir a culpa por tê-lo jogado nos braços de outra mulher. Claire irá recebê-lo, mas lhe reservará uma bela surpresa... "

Devo desculpas pela demora. Mas, por favor, não me culpe. A verdadeira culpada é Marian Keyes por escrever um livro tão entediante. Sinceramente, nunca foi tão difícil ler um livro. Caia no sono cada vez que abria o livro. Não sei se minhas expectativas estavam altas demais, mas só posso dizer que a decepção foi grande. Como isso pode ser um best-seller? (estou criando uma nova teoria: livros modinhas são uma merda, me ajude se também achar verdade). Tudo bem que a intenção da autora era fazer um livro apenas engraçado e sem muita história e tal, mas nem isso ela conseguiu. Algumas coisas eram engraçadas e faziam de Claire uma personagem divertida e icônica mas na maioria das vezes, ela se revelava totalmente chata. Arrastei-me dias e mais dias em milhares de páginas com pensamentos idiotas sobre o mesmo assunto ("Ai, estou tão gorda - a propósito o nome do livro vem dessa paranoia adolescente -, "Ai, eu sofro tanto" ....). E o pior, todos seguem a mesma linha, monólogos extensos e iguais. Uma mulher de 29 anos age como uma criança de 10. Insegura, tem crises existenciais constantemente e nos faz questionar se realmente exige algum ser assim.
 Não gostaria de julgar Marian Keyes por este livro, ela pode realmente ser uma boa escritora mas Melancia foi um dos livros mais depressivos que eu já li. Me fez ficar com vergonha de ser mulher, de verdade. Uma história que retrata a mulher sendo uma idiota manipulável e infantil não deveria fazer tanto sucesso. De qualquer forma, não julgo quem gosta. Pra quem tem paciência (e dá-lhe paciência) é um livro legal para dar algumas boas risadinhas. Mas se você realmente não quiser dormir depois da 10ª página, não escolha Melancia para sua próxima leitura.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Entre Aspas

Postado por Camilla às 18:36 1 comentários
adatainesquecivel:

O vento soprou o tempo, um sopro silencioso e eficaz, passou rápido, voou. Encontro-me em estação de inverno, minha alma se congelou na tristeza do passado ressente, no passado jamais esquecido, posso suspirar a angustia. E mais uma vez volto ao estado de choque, novamente estou olhando você partindo, teu corpo coberto por flores – flores regadas por lágrimas, tão belas quanto à partida – teus lábios não trazem-me o sorriso do qual hoje imploro, teu perfume já não és o mesmo, apenas sinto o perfume exalante das flores ocultar teu cheiro, mas hoje o vento me sopra teu perfume, e posso sentir meus olhos se inundarem em um oceano salgado prestes a banhar minha face e fazer queimar meus poros. E eu ouço vozes soarem ao meu ouvido com mensagens de consolo, com palavras de motivação, e tudo que ouço são zumbidos e mesmo assim sorriso, sorriso singelo como uma forma de agradecimento. Onde estas? Espero que não tão longe de mim. Como estas? Espero que melhor que a mim. Não estou pretendendo manter-me ligada a essa tristeza, não pense que estou movendo-me em lágrimas, mas estaria a mentir se dissestes que meu coração palpita em sorrisos. Datas inesquecíveis não são somente feitas da felicidade, ainda posso ouvir meus gritos de desespero, e suplicações pela vida, as palavras árduas sobre a partida. “Não o levem, não se vá”. Palavras jogadas ao vento, confesso ter medo do vento que assopra o tempo, as palavras, os amores, os sonhos, mas insisti em perpetuar com a mágoa em mim, deveria ele carregar para o espaço, para as nuvens e que caia em chuva em forma de choro, que lave as ruas da sujeira material e espiritual. Não considere uma carta a um morto, considere apenas um desabafo de quem sente saudade do calor dos braços de alguém, e apenas congelasse em não estar entregue aos braços em um longo abraço de quem partiu. As palavras se encontram mais vazias que o de costume, mas não culpe-me não há nada o que sentir, não há nada o que escrever, apenas vos conto uma dramática e intrigante história, não és a morte que vos conta, apenas alguém que vive constantemente cercada por ela, que sente-a. Sou apenas uma telespectadora de teus atos. De certa forma não há medo que me cerque, não há medo da morte, não há medo de partir, mas não mude a conjugação, ainda tenho medo que partem para longe de mim, mas quanto mais medo tenho mais eles se vão. Enxugar as lágrimas é o que resta-me fazer. Não há saída nesse labirinto sem fim. Pudera eu fechar com chave de ouro, com palavras exemplares, com conjugações plausíveis, das quais ficariam boquiabertas com tamanha intimidade com as palavras, mas não há motivos suficientes, digo sentimento suficiente, não serei nenhuma romancista ou dramatizadora para falar de assunto tão incógnito a quem apenas degustou o pior que ela tende a oferecer, lamento em parecer confiante no que digo afinal há certa dúvida na certeza e exatidão das palavras que ousam ser entregue aos olhos do homem. Pode ser doce, na verdade apenas provei do amargo, mas ainda insisto na doçura do caminho que ainda não tracei, um caminho do qual somente eu caminharei, sozinha, guiada por anjos talvez, ou talvez apenas o perfume das flores que iram de me cobrir. - Bru.P (a data inesquecível) 

"Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"

Depois de um tempo - William Shakespeare

Desafio Literário

Postado por Camilla às 18:25 1 comentários

Estou lançando um desafio pra quem gosta de ler. Vamos nos esforçar para ler 1 livro por semana. Sim, sei que a maioria lê mais do que 1 livro por semana, mas como ainda estou na escola e tenho muito pouco tempo livre, já vai ser um desafio e tanto pra mim. Mas não pode ser qualquer livro não, olha só:

1ª semana: 
um livro de comédia, com texto leve pra começar o mês sorrindo

2ª semana: 
um livro que faz pensar, profundo, inspirador

3ª semana: 
um livro best-seller, famoso

4ª semana:
 um livro que arranca suspiros, romance 

5ª semana: 
um livro de um(a) autor(a) nacional, da nossa terrinha

6ª semana:  
um livro de fantasia, ficção, irrealismo

7ª semana: 
um livro cujo nome comece com a inicial do seu nome

8ª semana: 
um livro pra chorar, aqueles que precisa reservar lencinhos antes de ler

Como você pode ver, o desafio dura 2 meses. Cada semana vou resenhar os livros que eu li. Espero que vocês se desafiem em. Lembrando: Não deixe o cupcake queimar hehe Beijos

 

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